A partir de hoje, a população do Planeta Terra chega a 7 bilhões de habitantes, de conformidade com as previsões da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa conquista contém avanços e retrocessos, principalmente para os contingentes mais sacrificados do ponto de vista econômico, porque eles sentirão, em maior escala, os efeitos devastadores das mudanças climáticas e do consumo dos países ricos.
O Fundo de População das Nações Unidas, com o lançamento do Relatório da Situação da População Mundial 2011, conclama a comunidade internacional a lutar pela redução do consumo excessivo e das emissões do efeito estufa. O empenho busca o equilíbrio da Natureza, que sustenta a vida, e o atendimento das necessidades básicas dos mais carentes.
Os pesquisadores da ONU indicam: embora a taxa de crescimento pareça estar em desaceleração, por causa do declínio da facundidade na maior parte do mundo, o número excepcional de pessoas em idade reprodutiva, estimado em 3,7 bilhões, faz prever o crescimento continuado da população, chegando a 8 bilhões, em 2025, e a 10 bilhões, em 2083.
Outra preocupação dos especialistas em demografia se volta para o consumo de água, que aumenta duas vezes mais rápido do que a população mundial. Pelas projeções elaboradas para o relatório sobre o estágio da população, nos próximos 20 anos, a necessidade de água doce será 40% maior do que a atual. Tudo isso no mundo em que 884 milhões de indivíduos ainda não conseguiram acesso à água tratada.
Fonte: Diário do Nordeste
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