O homem tornou-se a espécie dominante da vida na Terra, no decorrer de sua evolução. Passou a controlar outras espécies e desenvolveu tecnologias capazes de alterar o meio ambiente. Explorou exaustivamente os recursos naturais do Planeta de forma desordenada, sem preocupar-se com os efeitos nocivos que suas ações poderiam acarretar à natureza. Acreditando que o ambiente artificial – criado por ele – o permitiria abrir mão do ambiente natural, e alheio à importância vital do meio ambiente para a preservação da própria vida humana, colocou em risco a integridade do ecossistema.
Até pouco tempo atrás, o Planeta era um globo “sem dono” e não havia nenhuma organização oficial mobilizada em sua defesa. Assim, em nome do progresso, o homem cometeu equívocos e causou prejuízos irreparáveis.
Um bom exemplo foi a descoberta, em 1929, do que viria substituir a amônia, como gás de refrigeração. O clorofluorcarbono – útil, também, no uso em sprays – foi comemorado pelos cientistas. Incolor, insípido, inodoro, não tóxico e nem inflamável, parecia um grande achado. Não se sabia, na época, que ao atingir a alta atmosfera, a molécula de clorofluorcarbono era quebrada pela radiação ultravioleta, liberando um átomo de cloro que causaria a destruição da camada de ozônio. Com essa proteção comprometida, todos nós estamos expostos à radiação ultravioleta B. Cada átomo de cloro destrói mil moléculas de ozônio, até ser neutralizado.
Dentre outros inúmeros fatos, o homem, ao longo dos séculos – com seus experimentos e atos impensados – foi deixando para as gerações futuras, uma herança negativa, um legado não desejado.
Hoje, o mundo discute ações em direção à sustentabilidade. Mudanças fundamentais precisam ser adotadas na economia, nos negócios e no comportamento humano. Nosso futuro depende do que as empresas, os governos e, sobretudo, do que nós, cidadãos, vamos fazer a partir de agora, de forma coordenada e integrada.
Por Cristina Grangeiro - Jangadeiro Online
Até pouco tempo atrás, o Planeta era um globo “sem dono” e não havia nenhuma organização oficial mobilizada em sua defesa. Assim, em nome do progresso, o homem cometeu equívocos e causou prejuízos irreparáveis.
Um bom exemplo foi a descoberta, em 1929, do que viria substituir a amônia, como gás de refrigeração. O clorofluorcarbono – útil, também, no uso em sprays – foi comemorado pelos cientistas. Incolor, insípido, inodoro, não tóxico e nem inflamável, parecia um grande achado. Não se sabia, na época, que ao atingir a alta atmosfera, a molécula de clorofluorcarbono era quebrada pela radiação ultravioleta, liberando um átomo de cloro que causaria a destruição da camada de ozônio. Com essa proteção comprometida, todos nós estamos expostos à radiação ultravioleta B. Cada átomo de cloro destrói mil moléculas de ozônio, até ser neutralizado.
Dentre outros inúmeros fatos, o homem, ao longo dos séculos – com seus experimentos e atos impensados – foi deixando para as gerações futuras, uma herança negativa, um legado não desejado.
Hoje, o mundo discute ações em direção à sustentabilidade. Mudanças fundamentais precisam ser adotadas na economia, nos negócios e no comportamento humano. Nosso futuro depende do que as empresas, os governos e, sobretudo, do que nós, cidadãos, vamos fazer a partir de agora, de forma coordenada e integrada.
Por Cristina Grangeiro - Jangadeiro Online