quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SOCIEDADE UBAJARENSE PROTESTA CONTRA ATITUDES DA PREFEITURA DE TIANGUÁ

reportagem de MONIQUE GOMES para o jornal FOLHA UBAJARENSE.


Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas participaram de uma reunião na Câmara de Vereadores, no dia 18 de novembro, para reivindicar providências acerca de terras e infraestrutura que estaria sendo tomadas pela Prefeitura de Tianguá.

O empresário João Batista Melo apresentou um arquivo contendo imagens das fronteiras entre Ubajara e Tianguá e afirmou que o novo Posto Fiscal foi construído na área de Ubajara, na localidade de Queimadas, no entanto está sendo administrado pela cidade vizinha, como consta na placa da fachada do prédio e código telefônico 3671, da região de Tianguá.

“Quando se trata de Ceará e Piauí é caso de litígio. Esse caso é de invasão mesmo”, afirmou João Batista, ressaltando ainda: “Recebemos uma ligação dizendo que o Dr. Luís foi na Secretaria da Fazenda pedir o Posto Fiscal velho para instalar um Centro de Reabilitação. Ele foi no Gabinete do Secretário Mauro Filho, mas o Secretário disse que não podia fazer nada, porque o Posto estava dentro do município de Ubajara. Tianguá propôs que o governo do Estado desapropriasse a área para transformá-la em um Distrito”.

Segundo o empresário, a Escola Família Agrícola de Ensino Fundamental Antônia Suzete de Oliveira da Silva, localizada há 2 km da Escola Humberto Ribeiro Lima, no Jaburu, foi outra propriedade invadida. Um dos motivos foi o abandono pela própria Prefeitura de Ubajara. “O Prefeito disse que era um gasto assumir essa escola”, disse.

Foi acordado que um documento será encaminhado para a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

“Falta boa vontade do Prefeito, e prestígio também”, afirmou a Vereadora Michele Sobreira.

“O Prefeito deveria estar aqui presente ou então algum secretário dele anotando essas informações”, disse o Vereador Antônio Rodrigues.

“Tianguá recebeu o dinheiro do ICMS da Nutrilite por 5 anos. O ex-Prefeito Macedo é testemunha. Na época era para ter pedido o ressarcimento, não era para ter deixado de graça, não”, afirmou João Melo.

Na mesma reunião, o ex-vereador Chicão, Presidente do Partido Trabalhista Cristão, pediu a palavra para solicitar o empenho dos vereadores acerca da manutenção do cemitério, que está em estado de calamidade pública, dependendo exclusivamente das doações de voluntários. Ele solicitou que fosse criada uma lei para assegurar recursos para o cemitério, que atualmente tem sido abrigo de vândalos. Segundo o Vereador Amadeu Pereira de Carvalho, essa proposta faz parte do orçamento que foi aprovado pela Câmara, no entanto a não administração do cemitério é um fato desconhecido.

fonte: jornal folha ubajarense

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