domingo, 7 de abril de 2013

DISPUTA ACIRRADA PARA VENDER ÁGUA NO CEARÁ

                Laboratório Central da Cagece:Mais de 27 mil análises mensais para garantir que a água seja potável

Mata sua sede e lucra com isso. Assim é o mercado desenvolvido por cerca de 70 marcas de água envasadas que atuam no Ceará e cumprem as exigências sanitárias e de qualidade do produto. O faturamento de 40 delas, que produzem água adicionada de sais, chegou a R$ 40 milhões em 2012, conforme números da Associação Brasileira de Águas Adicionadas de Sais (Abinap). O ramo de água mineral não divulga resultados, mas o crescimento anual é superior a 10%.

A representante do Sindibebidas-CE para o setor de água mineral, Aline Teles Chaves, destaca que, há 20 anos, não havia o mercado de água adicionada de sais. “Existe tendência de crescimento dos dois setores, o que vem acontecendo muito rapidamente. O mercado está expandindo acima dos 10%, mas, no Ceará, temos uma concorrência maior”.

O consumo de água mineral no Nordeste puxou o crescimento do segmento no País, que apresentou alta de 13,6% de janeiro a junho de 2012, sobre o igual período de 2011, atingindo faturamento de R$ 1,4 bilhão, segundo estudo da Nielsen. Ceará, Rio Grande do Nordeste, Paraíba e Pernambuco impulsionaram o resultado. Foram consumidos no primeiro semestre de 2012 1,7 bilhão de litros, 8% a mais que o igual período do ano anterior. A expansão na Região foi de 18%, com a venda de 875,2 milhões de litros.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam), mais do que duplicou o consumo de água mineral no Brasil de 2002 para 2012, passou de 4,7 bilhões de litros para 10 bilhões de litros. Em cerca de 10 anos, o consumo por pessoa de água mineral deve quase triplicar. 

Fonte: O Povo