As chances parecem pequenas e até são, mas vale lembrar que há menos
risco de ser diagnosticado de doenças como a Esclerose Lateral
Amiotrófica (ELA), por exemplo, do que ser atingido por esse asteroide. O
corpo celeste mede entre 410 e 432 metros de diâmetro (essa primeira
estimativa é da Nasa), maior que os 396 metros de altura do Morro do Pão
de Açúcar, no Rio de Janeiro.
A rocha foi avistada pela primeira vez pelo Observatório Astrofísico
da Crimeia (Ucrânia), e confirmada por grupos astronômicos da Itália,
Espanha, Reino Unido e Rússia. O objeto foi classificado como
“potencialmente perigoso” e está no nível 1 (de 0 a 10) da Escala de
Turim, que mede os potenciais de danos em caso de impacto.
Os astrônomos terão uma chance de avaliar melhor os riscos de impacto
somente em 2028. O 2013 TV135 viaja pelo espaço a 15km/s ou 54 mil
km/h. Vale lembrar que o corpo celeste que caiu na Rússia em fevereiro e
feriu mais de mil pessoas, tinha um diâmetro até 20 vezes menor.