O nível de desigualdade entre a população cearense apresentou
uma leve redução em 2012, mas ainda se mostrou elevado em comparação com
outros estados do País. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice ano passado, foi de 0,502, enquanto em 2011 era 0,504, registrando uma pequena diminuição na concentração de renda entre
os cearenses. O número é medido pelo Índice de Gini, considerando a
distribuição do rendimento mensal das pessoas de dez anos ou mais de
idade.
Em 2012, a renda ficou mais concentrada entre pessoas do sexo masculino
no Ceará, diferente de 2011, quando as mulheres centralizavam o
rendimento. Os homens cearenses apresentaram um Índice de Gini, de
0,507, enquanto as mulheres ficaram com 0,487 no mesmo período.
Na comparação com os outros estados nordestinos, o Estado teve o terceiro menor resultado, abaixo apenas do estados de Alagoas (0,462) e Pernambuco (0,474). Já em relação ao país, a concentração de renda no Ceará ficou acima de 16 estados.
Na comparação com os outros estados nordestinos, o Estado teve o terceiro menor resultado, abaixo apenas do estados de Alagoas (0,462) e Pernambuco (0,474). Já em relação ao país, a concentração de renda no Ceará ficou acima de 16 estados.
Queda da taxa de desigualdade estagnada
Em uma tendência inversa a dos últimos anos, a desigualdade no Brasil ficou estagnada, após 8 anos de queda. O motivo é que o rendimento das faixas de renda mais alta cresceu em um ritmo mais acelerado do que as de renda menor, especialmente no extrato do 1% mais rico da população.
Os maiores aumentos da renda ocorreram nas faixas próximas ao salário
mínimo. Em 2012, o rendimento médio mensal real de trabalho dos homens
foi de R$ 1 698,00 e das mulheres foi de R$ 1 238,00.
Fonte: Diário do Nordeste