A faixa etária das mães cearenses mudou na última década. Foi o que constatou uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), que analisou a maternidade no Estado durante o período entre 2000 e 2010, a partir da Declaração de Nascidos Vivos (DV), pertencente ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde.
De acordo com o documento, o grupo de mães na faixa etária de 25 a 29 anos cresceu, na última década, 10,7%, ou seja, saiu de 22% para 24,3%. Já o número das que tiveram filhos entre 30 e 34 anos apresentou um crescimento de 19,3%, passando de 13,9% para 19,3%. Em relação ao grupo de mães mais jovens, entre 15 a 19 anos de idade, a pesquisa indicou uma redução de 14,4%, diminuindo de 23,1% para 19,7% no período.
Entre as mulheres de 20 a 24 anos de idade, o Ipece observou a mesma tendência decrescente. A redução registrada pela pesquisa foi de 5,6%, caindo de 30,1% para 29,1% .
Fatores
De acordo com o Ipece, a partir de 2005, a solidificação dos programas de distribuição de renda e um maior crescimento econômico do País foram fatores que fizeram com que as mulheres passassem a ter filhos entre os 20 e 34 anos. O analista de Políticas Públicas do Ipece, Victor Hugo de Oliveira afirma que um dos motivos pelo qual as mulheres optam por ter filhos mais tarde se deve, também, ao acesso à educação.
"Nos últimos dez anos, a educação melhorou e, por isso, as adolescentes ficam mais tempo na escola, o que significa que elas podem receber mais informações a respeito da sexualidade e gravidez precoce", explica.
Para ele, mais bem informadas, as adolescentes vão optar pela maternidade quando já estiverem prontas profissional e psicologicamente, o que irá ajudar, inclusive, a diminuir o aborto.
"Uma mulher entre 25 e 35 anos tem uma visão e maturidade muito mais formada e consciente a respeito da decisão de ter um filho".
Entre as mulheres de 20 a 24 anos de idade, o Ipece observou a mesma tendência decrescente. A redução registrada pela pesquisa foi de 5,6%, caindo de 30,1% para 29,1% .
Fatores
De acordo com o Ipece, a partir de 2005, a solidificação dos programas de distribuição de renda e um maior crescimento econômico do País foram fatores que fizeram com que as mulheres passassem a ter filhos entre os 20 e 34 anos. O analista de Políticas Públicas do Ipece, Victor Hugo de Oliveira afirma que um dos motivos pelo qual as mulheres optam por ter filhos mais tarde se deve, também, ao acesso à educação.
"Nos últimos dez anos, a educação melhorou e, por isso, as adolescentes ficam mais tempo na escola, o que significa que elas podem receber mais informações a respeito da sexualidade e gravidez precoce", explica.
Para ele, mais bem informadas, as adolescentes vão optar pela maternidade quando já estiverem prontas profissional e psicologicamente, o que irá ajudar, inclusive, a diminuir o aborto.
"Uma mulher entre 25 e 35 anos tem uma visão e maturidade muito mais formada e consciente a respeito da decisão de ter um filho".
Fonte: Diário do Nordeste