Estavam no local 65 crianças, com idade
entre três e dez anos, cinco professores e três familiares de alunos.
Segundo a coordenadora pedagógica do colégio, Auricélia Ferreira, eles
foram abordados dez metros depois da entrada do zoológico. Três homens e
uma mulher realizaram a ação, que ocorreu por volta das 14 horas.
“Apontaram
uma arma para minha cabeça enquanto recolhiam os pertences dos
professores e dos responsáveis pelos estudantes”, relatou Auricélia.
Segundo ela, o assalto durou entre dois e três minutos. “Alguns
começaram a chorar”, disse a coordenadora. A funcionária pública
Normélia Fonseca acompanhava seu neto no passeio. “Tentamos agir
naturalmente para não apavorar mais as crianças”, contou.
Marcos
Nogueira, diretor do colégio, não estava com os alunos na excursão, mas
se mostrou revoltado. “Após o assalto, nenhum funcionário do zoológico
ofereceu apoio. Não chamaram a Polícia. Os tutores tiveram que colocar
as crianças no ônibus e, dois quarteirões depois, conseguir um telefone
emprestado para chamar a viatura do Ronda”, reclama. O diretor vai
entrar com uma ação contra a Prefeitura de Fortaleza.
Segurança
A Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), responsável pelo zoológico, informou por meio de sua assessoria de imprensa que o espaço conta com dois guardas municipais fazendo vigilância no horário de funcionamento e que viaturas do Ronda do Quarteirão circulam constantemente pelo local.
Segundo a assessoria, “o zoológico está com um processo de licitação para contratar segurança armada”. Não foram repassados detalhes sobre o andamento do processo.
Fonte: O Povo