Um levantamento realizado pelo Valor Econômico com os governos de sete Estados da região Nordeste aponta perdas superiores a 70% nas safras e preocupação com a economia de uma série de microrregiões com falta de chuvas.
De acordo com o levantamento, a estiagem que atinge o semiárido nordestino deve dizimar a produção local de milho e feijão, prejudicar seriamente a colheira de outras culturas e inviabilizar as cadeias produtivas do mel e do leite.
O jornal ouviu o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Emater), José Maria Pimenta. Segundo ele, a produção local de milho, arroz e feijão deve cair pelo menos 70%.
Na Paraíba, o secretário estadual de Agricultura, Marenilson Batista, calcula perdas de 90% a 100% nas lavouras de milho e feijão. Os plantios de abacaxi na Paraíba, maior produtor nacional, também serão afetados.
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, participou ontem de audiências nos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, e na véspera estiveram em Brasília os governadores do Sergipe e do Rio Grande do Norte."Há a perspectiva de que no prazo de um ano possa ser destruído tudo o que se levantou em dez anos", afirmou Sobral, de Sergipe.
A expectativa dos governadores da região é de que seja desenvolvida uma política nacional para ajudar a economia do semiárido a enfrentar a forte seca. De acordo com o secretário de Agricultura de Pernambuco, Ranílson Ramos, já foi contabilizado um prejuízo de quase R$ 550 milhões na produção agrícola de 53 municípios.
Cerca de 370 mil toneladas de milho, feijão e mandioca deixaram de ser colhidos.Situação semelhante é vista na Bahia, que tem na fronteira agrícola do oeste um regime de chuvas diferenciado e que torna o momento menos dramático.
Fonte: Ceará Agora
De acordo com o levantamento, a estiagem que atinge o semiárido nordestino deve dizimar a produção local de milho e feijão, prejudicar seriamente a colheira de outras culturas e inviabilizar as cadeias produtivas do mel e do leite.
O jornal ouviu o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Emater), José Maria Pimenta. Segundo ele, a produção local de milho, arroz e feijão deve cair pelo menos 70%.
Na Paraíba, o secretário estadual de Agricultura, Marenilson Batista, calcula perdas de 90% a 100% nas lavouras de milho e feijão. Os plantios de abacaxi na Paraíba, maior produtor nacional, também serão afetados.
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, participou ontem de audiências nos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, e na véspera estiveram em Brasília os governadores do Sergipe e do Rio Grande do Norte."Há a perspectiva de que no prazo de um ano possa ser destruído tudo o que se levantou em dez anos", afirmou Sobral, de Sergipe.
A expectativa dos governadores da região é de que seja desenvolvida uma política nacional para ajudar a economia do semiárido a enfrentar a forte seca. De acordo com o secretário de Agricultura de Pernambuco, Ranílson Ramos, já foi contabilizado um prejuízo de quase R$ 550 milhões na produção agrícola de 53 municípios.
Cerca de 370 mil toneladas de milho, feijão e mandioca deixaram de ser colhidos.Situação semelhante é vista na Bahia, que tem na fronteira agrícola do oeste um regime de chuvas diferenciado e que torna o momento menos dramático.
Fonte: Ceará Agora