Baixos investimentos agravam problemas de falta de leitos e de medicamentos, além de unidades de saúde superlotadas
Pacientes atendidos de forma precária em corredores de hospitais, falta de leitos, de medicamentos, de equipamentos e de profissionais de saúde para dar conta da demanda, cada vez mais crescente, configuram a realidade da saúde pública do Ceará. Essa situação é reflexo dos baixos investimentos na área. Para se ter uma ideia, o governo gastou em média R$ 253,69 por ano para cobrir as despesas dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), equivalente a uma média mensal de R$ 21,14 e R$ 0,70 por dia.
O valor é quatro vezes menor que a média nacional, que investiu R$ 1.098,75 por ano, o equivalente a R$ 91,56 por mês ou R$ 3,05 por dia com usuários do SUS. Montante que, ainda assim, na avaliação do Conselho Federal de Medicina, está abaixo do que preconiza os parâmetros internacionais.
Os baixos investimentos em saúde renderam ao Ceará a sétima pior colocação no ranking dos estados. Liderando a classificação está o Distrito Federal, com R$ 1.042,40 gastos por ano. Enquanto, em último lugar, aparece Alagoas, onde foram empregados apenas R$ 204,89 com a saúde de cada habitante, o equivalente a R$ 0,57 por dia.
Fonte: Diário do Nordeste