segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

R$ 24 MILHÕES PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA NO CEARÁ

O estudo “Uma Caracterização da Extrema Pobreza no Brasil”, elaborado pelo Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP) do Caen da Universidade Federal do Ceará (UFC), mostra que seriam necessários R$ 24,26 milhões mensais para transferir renda às famílias no Ceará. Em valores anuais significa um montante de R$ 291,15 milhões, superados por São Paulo (R$ 476,5 milhões), Pernambuco (R$ 347,9 mi), Maranhão (R$ 332,2 mi) e Minas Gerais (301,1 mi).De acordo com a pesquisa, mais de 900 mil cearenses e cerca de 10 milhões de brasileiros se encontram em situação de pobreza extrema, com renda inferior a um oitavo de salário mínimo mensal.

Segundo o estudo, para erradicar a pobreza extrema no Ceará seria necessário utilizar 0,75% da proporção da renda familiar. Ou seja, a cada R$ 100 que consumimos em nossas casas, R$ 0,75 precisaria ser transferido a essas famílias. Na média nacional, o valor é menor: R$ 0,29 a cada R$ 100.Para o Pesquisador do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP), Carlos Eduardo Marino, é preciso entender a magnitude do problema, pois a situação não é tão simples, porém esses valores captados na pesquisa poderiam ser acrescidos a programas sociais como o Bolsa Família.

SAIBA MAIS

A região do país com a maior proporção de pobres é o Nordeste (5,76 milhões e 57,29% do total). Em seguida, o Sudeste (2,09 milhões e 20,86%) e o Norte (1,06 com 10,63%). Os menores percentuais são no Sul (659,7 mil e 6,56%)e no Centro-oeste (468,8 mil e 4,66%).Pesquisa do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP) revela que a pobreza no Ceará pode ser extinta até 2042. Deixariam a faixa mais de quatro milhões de cearenses, 48% da população. Para isso, o crescimento na renda familiar per capita deveria continuar em 1,58% ao ano.
Fonte: Iguatu Noticias

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