Dezenove açudes cearenses já atingiram a capacidade máxima de acumulação de água, em consequência das chuvas no estado. A maioria deles têm como finalidade o abastecimento humano e animal, mas contribuem também para a irrigação de plantações e a manutenção do nível dos rios. Na mesma época, em 2010, apenas cinco açudes transbordavam em todo o estado.
A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) do Ceará avalia que, a princípio, o transbordamento desses açudes não implicam risco para a população.
Há açudes transbordando na Bacia do Alto Jaguaribe (Pau Preto); na Bacia Salgado (Junco, Lima Campos, Prazeres, Rosário e Gomes); na Bacia Acaraú (Forquilha, Acaraú Mirim, Arrebita e São Vicente; na Bacia Coreaú (Itaúna,, Tucunduba e Várzea da Volta); na Bacia Parnaíba (Cupim); Bacias Metropolitanas (Tijuquinha); na Bacia Litoral (Patos, Quandú e São Pedro Timbaúba); e na Bacia Baixo Jaguaribe (Santo Antônio de Russas).
De acordo com o Ministério da Integração Nacional, Óros, o segundo maior açude do estado, está com 79,78% de sua capacidade de acumulação, com perspectiva de transbordamento até o dia 20 de março próximo.
A Coordenadoria Estadual do Ceará (Cest/CE ) informou que os 65 açudes públicos construídos, monitorados e administrados pelo órgão estão hoje com 64,5% de sua capacidade total. Isso, segundo a entidade, representa 9,7 milhões de metros cúbicos de água acumulada.
Fonte: Agência Brasil
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