Estudo divulgado, na última sexta-feira, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), revela que a morte violenta de jovens em todo o País causa uma
redução de sua expectativa de vida de até dois anos e sete meses. No
Estado do Ceará, a expectativa de vida ao nascer de jovens do sexo
masculino entre 15 e 29 anos diminuiu um ano e meio. O levantamento
considerou como morte violenta aquelas derivadas de homicídios,
acidentes de transporte, suicídios, e mortes indeterminadas, levando em
consideração dados de 2010.
O Ceará ficou em 9º lugar no ranking nacional com essa redução. Alagoas e Espírito Santo encabeçam a lista dos estados com a maior redução da expectativa de vida ao nascer dos homens, com uma diminuição de dois anos e sete meses e dois anos e um mês, respectivamente. Entre as localidades do Nordeste, a Bahia é a segunda com a maior perda, com um ano e oito meses a menos de expectativa de vida do jovem do sexo masculino. De acordo com o Instituto, apenas três estados brasileiros têm perda estimada menor que o período de um ano: São Paulo, com redução de 0,78 anos, Acre, com 0,95 e Santa Catarina, com 0,98.
Já a perda entre as mulheres é bem inferior do que a dos homens. As cearenses têm uma expectativa de 0,16 anos a menos de vida ao nascer.
Fonte: Diário do Nordeste