
Aparentando tranquilidade, Francisco Everardo, o palhaço Tiririca, chegou ao Tribunal Eleitoral de São Paulo escoltado por quatro seguranças.

Na época do registro, o TRE de São Paulo não viu qualquer irregularidade. Tiririca foi eleito deputado federal com a maior votação do país: 1,3 milhão.
Logo no início, o juiz perguntou a Tiririca se ele aceitaria se submeter a um exame grafotécnico. Ele escreveria algumas palavras na frente de dois peritos.
Baseado num artigo da Constituição Brasileira, que estabelece que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o deputado eleito se recusou a fazer a perícia.
O juiz ditou, então, um parágrafo de um livro sobre a Justiça Eleitoral. De acordo com o presidente do TRE, Tiririca escreveu. Depois, foi a vez de testar os conhecimentos de leitura.
“Exatamente um texto de jornal, ele leu. E foi pedido que ele lesse um segundo texto do jornal, e ele leu”, contou o presidente do TRE, desembargador Walter de Almeida Guilherme.

O presidente do tribunal explicou que este processo não se refere no registro de candidatura. “Isso não interfere com a diplomação. Ele vai ser diplomado independentemente do resultado ou da decisão do juiz”, finalizou Walter de Almeida Guilherme.
FONTE : JORNAL NACIONAL DA REDE GLOBO
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