Antônia Lúcia (PSC-AC) se disse ofendida por pastor afirmar que o colegiado antes era ´dominado por Satanás'
A deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) afirmou
ontem que vai renunciar ao cargo de vice-presidente da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O motivo, segundo ela, é a
declaração feita pelo presidente da comissão, pastor Marco Feliciano
(PSC-SP), de que o colegiado era "dominado por Satanás" antes de sua
chegada ao posto. Feliciano fez as declarações na sexta-feira à noite,
durante um culto num ginásio de Passos (348 km de BH), no sul de Minas
Gerais.
Ao comentar um protesto contra ele que ocorria do lado de fora, afirmou: "Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de espírito santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás". Antônia Lúcia, que também é evangélica, disse que se sentiu ofendida já que faz parte da comissão há três anos.
"Em respeito à minha própria pessoa, ao meu trabalho como parlamentar, eu não aceito uma declaração dessas. Eu acho que nós temos que separar igreja de Parlamento", afirmou. A deputada também defendeu outros integrantes da comissão.
Desculpas
Pelo Twitter, Feliciano afirma que conversou com a deputada e "explicou" o ocorrido. "Pedi desculpas pelo mal-entendido e ela aceitou", diz.
Segundo ele, "duas mil pessoas tiveram seu direito de liberdade de culto violado. Mas o que interessa é que falei sobre satanás que significa adversário". Criada em 1995, a comissão já foi presidida por 15 parlamentares antes de Feliciano.
A assessoria de Feliciano disse que sua afirmação se trata de uma "opinião religiosa que reflete sua visão espiritual", por isso ele não faria comentários a respeito. Uma reunião de líderes partidários prevista para hoje a fim de discutir a permanência do pastor na comissão foi adiada em razão da ausência do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que está de licença médica.
Ao comentar um protesto contra ele que ocorria do lado de fora, afirmou: "Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de espírito santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás". Antônia Lúcia, que também é evangélica, disse que se sentiu ofendida já que faz parte da comissão há três anos.
"Em respeito à minha própria pessoa, ao meu trabalho como parlamentar, eu não aceito uma declaração dessas. Eu acho que nós temos que separar igreja de Parlamento", afirmou. A deputada também defendeu outros integrantes da comissão.
Desculpas
Pelo Twitter, Feliciano afirma que conversou com a deputada e "explicou" o ocorrido. "Pedi desculpas pelo mal-entendido e ela aceitou", diz.
Segundo ele, "duas mil pessoas tiveram seu direito de liberdade de culto violado. Mas o que interessa é que falei sobre satanás que significa adversário". Criada em 1995, a comissão já foi presidida por 15 parlamentares antes de Feliciano.
A assessoria de Feliciano disse que sua afirmação se trata de uma "opinião religiosa que reflete sua visão espiritual", por isso ele não faria comentários a respeito. Uma reunião de líderes partidários prevista para hoje a fim de discutir a permanência do pastor na comissão foi adiada em razão da ausência do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que está de licença médica.
Fonte: Diário do Nordeste