9 de maio de 2013. Essa data certamente entrará para a história do
Estado. Um ex-Beatle protagonizou o primeiro de alguns dos mais
esperados eventos internacionais de grande porte que estão por vir – a
exemplo da Copa das Confederações em junho e a Copa do Mundo. Mas a saga
do cearense para encontrar Paul McCartney até a Arena Castelão não foi
nada fácil.
O canteiro de obras no entorno do estádio, o engarrafamento e a desorganização antes de entrar testaram a paciência dos fãs, que levaram horas para chegar ao destino final. A queixa era geral. Contudo, o caos ficou aparentemente só no exterior do equipamento. Dentro, tudo pareceu correr na normalidade, e o ilustre baixista cumpriu com seu papel: o de entreter e emocionar seus seguidores.
trânsito caótico gera transtornos para quem foi ao show
A força de sua música, que remonta há mais de cinco décadas de sucessos, ultrapassa gerações e foi atestada ontem ao atrair uma plateia de 50 mil pessoas (segundo dados oficiais da organização), das mais diversas faixas etárias. E o ambiente parecia mesmo familiar: fãs da terceira idade, jovens e pais acompanhados dos filhos curtiam o som do invejável setentão, que põe no chinelo, no quesito vigor, carisma e capacidade vocal, roqueiros e pop stars mais novos.
Em seu quarto ano consecutivo no Brasil, Macca é desses veteranos que não se acomoda, apesar de saber que, aonde quer que vá, a partida está ganha com folga. Em 2h40min, a apresentação, que começou por volta das 21h35, contemplou todas as fases do músico, desde a época de ouro do Fab Four, ao bem-sucedido The Wings à sua também consagrada carreira solo.
Fonte: Diário do Nordeste