Após duas visitas a Fortaleza para avaliar as possibilidades de
ameaças e situações de perigo durante a Copa das Confederações, a
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identificou que a capital
cearense tem índice de 11% de risco alto de ameaças - o maior entre as
cinco sedes da competição, que ocorre daqui a menos de três semanas.
Os
perigos detectados como os de maior probabilidade de ocorrer foram
crimes comuns e incidentes de trânsito. Já as ameaças relacionadas a
incidentes com torcedores ou o perigo representado por grupos
extremistas foram apontados como aqueles com menor risco de ocorrer. De
acordo com a Agência, a concentração média, baixa e muito baixa de
chance de problemas representam 89% dos riscos identificados.
A
avaliação da Abin, feita em todas as cidades-sede da Copa, identifica
fontes de ameaças capazes de prejudicar a execução do torneio e atentar
contra a segurança do público. As ameaças são definidas como grupos,
pessoas ou situações que possam produzir impacto negativo.
A
expectativa é que, ainda em maio deste ano, equipes de inteligência
voltem a Fortaleza para atualizar as variáveis de risco, para antecipar
situações de perigo e assessorar o poder público.
Fonte: O Povo