sexta-feira, 10 de maio de 2013

CEARÁ RECEBE R$ 29 MILHÕES PARA MINIMIZAR EFEITOS DA SECA


Solo rachado, morte de animais e falta de comida são algumas das consequências da seca no Ceará. Para minimizar os efeitos da falta de chuva, a Petrobras anunciou que vai investir R$ 29 milhões nos próximos 12 meses para a construção de 2.916 cisternas, barreiros e barragens de captação e armazenamento de água no estado.
 
A ação faz parte do Programa Uma Terra, Duas Águas (P1+2) e deve beneficiar não só o Ceará, mas toda a região do semiárido brasileiro com 20 mil cisternas, incluindo estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba, além do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Ao todo, o investimento será de R$ 200 milhões para ajudar cerca de 100 mil pessoas de 210 municípios (60% da área de influência da companhia).
 
Benefício para o Ceará
Serão construídas 1.457 cisternas calçadão, 942 cisternas de enxurrada, 39 barreiro trincheira e 478 ação será bastante eficaz. Se todas as famílias tivessem cisternas em casa, pode ter certeza de que elas estariam cheias de água, mesmo com as chuvas reduzidas”, afirma a coordenadora de ações da ASA para o Ceará, Cristina Nascimento.
barragens subterrâneas. “A
 
Trinta municípios cearenses serão favorecidos: Aracoiaba, Canindé, Ocara, Ibiapina, Guaraciaba do Norte, Ubajara, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Mombaça, Quixeramobim, Quixadá, Senador Pompeu, Tabuleiro do Norte, Palhano, Aracati, Tauá, Catunda, Ararendá, Sobral, Massapê, Alcântaras, Itapipoca, Apuiarés, Miraíma, Icó, Saboeiro, Cariús, Salitre, Araripe e Potengi.
 
Objetivo
Os 20 mil sistemas para o Brasil serão destinados à captação da água da chuva, que poderá ser utilizada na produção de alimentos e na criação de animais para o consumo de subsistência, além de trocas solidárias e comercialização em pequena escala.
“A previsão é que em junho o projeto inicie. Afinal, é de extrema importância que tudo seja feito em tempo recorde, porque muitas famílias precisam disso. A nossa meta é criar estruturas para armazenamento de água e gerar segurança alimentar para as famílias do semiárido”.
 
Fonte: Jangadeiro Online