O Ceará teve o maior número relativo de doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes no primeiro trimestre de 2014 no Brasil. O Estado atingiu a marca de 29,3 doadores efetivos por milhão da população (ppm), ultrapassando os números de Santa Catarina e do Distrito Federal, líderes nos últimos dois anos. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
Até março de 2014, o Ceará notificou 162 potenciais doadores, o terceiro maior número do País, atrás apenas de São Paulo (572) e Rio de Janeiro (225). O Estado conseguiu a efetivação de 62 doadores, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes.
Dados da Sesa também indicam que o Ceará, no primeiro quadrimestre deste ano, entre janeiro e abril, contabilizou 396 procedimentos. O primeiro transplante de medula óssea alogênico (de uma pessoa para outra) é destaque absoluto. Em igual período de 2013, foram 393 cirurgias. A diferença é de menos de 1%, mas indica que o Estado fortalece a excelência quando o assunto é transplantes de órgãos e tecidos no Brasil.
Somente os transplantes de rim de doador falecido somam 91 nesses primeiros meses do ano, contra 88 de igual período de 2013. Os de fígado já são 65 contra 58 e os de córnea, 206 contra 198.
De acordo com os números finais da Central de Transplantes, em todo o ano passado foram realizados 250 transplantes de rim de doador falecido, 15 de doador vivo; 10 de rim/pâncreas; 30 de coração; 194 de fígado; oito de pulmão; 55 de medula óssea; nove de valva cardíaca; 762 de córnea; 27 de esclera (parte branca do olho) e um de osso. Em 2013, o Estado registrou também novos recordes de transplantes de fígado, pulmão e medula óssea.
Fonte: Diário do Nordeste