sábado, 12 de janeiro de 2013

SÓ 12% DOS PRESOS DO CEARÁ TRABALHAM NAS CADEIAS

                                                                                           Foto: Viviane Pinheiro
Nas penitenciárias de todo o mundo, o trabalho é visto como uma das principais formas de recuperar o detento e incentivá-lo a levar uma vida honesta ao sair da prisão. Tirar o interno da ociosidade e atribuir-lhe uma função, capacitando-o a exercer atividades laborativas, pode ajudar no processo de reintegração à sociedade e reinserção no mercado de trabalho. Entretanto, nas cadeias cearenses, apenas 12,2% dos presos trabalham ou possuem alguma ocupação.

Os dados são da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus), apurados em dezembro de 2012. Conforme o órgão, dos 17.526 presos no Estado, somente 2.191 exercem alguma função dentro ou fora das cadeias.

Destes, 409 internos trabalham nas unidades prisionais, realizando atividades como serviços gerais e manutenção das penitenciárias. Já 1.449 presos atuam em projetos externos, a exemplo de limpezas em parques, fabricação de semijoias e reciclagem.

De acordo com a Lei de Execução Penal, todas as unidades prisionais no Brasil são obrigadas a oferecer oportunidades de emprego e educação aos internos. O pagamento pela atividade laborativa pode ser concedido ao preso em forma de dinheiro ou por meio da redução da pena, que também vale para os detentos estudantes.

Fonte: Diário do Nordeste